Era uma vez uma menina que sonhava em criar. Ela não sabia bem onde se encaixar e a vida, como uma maré, foi a levando para agências de publicidade. Ela ancorou em várias, mas nunca chegava a ser completa, com isso o corpo e a mente começaram a sofrer. Um dia, a vida encarregou-se de dar aquele empurrão, ela foi demitida assim que chegou de férias, mas ao invés de ficar triste, feliz ela se encontrou. Junto com uma amiga de longa data, elas abriram a Alpaka, uma empresa que carrega muito amor e dedicação, em um sonho de trazer produtos divertidos para mulheres exporem suas paixões de uma maneira diferente.


A Alpaka veio para poder oferecer roupas e acessórios para mulheres que gostam muito da cultura geek/nerd/pop. Nossas estampas são todas exclusivas, algumas até desenhadas por ilustradores brasileiros muito queridos, nossa produção 100% brasileira e queremos muito, sonhamos alto para nossa querida empresa chegar onde imaginamos.



Aprendemos muita coisa desde o começo, apesar da empresa ter apenas 1 ano de vida. Primeiro é que não devemos confiar em todas as pessoas, sempre tenha provas, e-mails e contratos para se resguardar de todos os lados, e olha que mesmo assim você pode ter problemas. Segundo é que com cada dia você aprende algo a mais, e isso vai depender do seu negócio, isso que é bacana.



Seguem nossos links
https://www.alpaka.com.vc/
https://instagram.com/alpakacomvc/
https://www.facebook.com/alpakacomvc

Meu nome é Adriana Bernardino, eu sou estilista e atuei principalmente como designer têxtil para marcas de moda renomadas brasileiras.
Na verdade eu construí um caminho torto entre moda e design, pois sempre mantive minha atenção para os pequenos detalhes e são exatamente os detalhes que tem feito a minha carreira.

Foto por Fer d'Andrade

Quando saí do meu último emprego não tive muito tempo para procurar novas vagas. Amigos e ex-colegas de trabalho souberam da notícia e começaram a me chamar para freelas, indicar outras marcas e trabalhos.
Sem planejar muito e apenas acompanhando esse ritmo, eu abri o Estúdio Abelha há 5 anos e através desse projeto por impulso eu consegui desenvolver estampas e coleções para grandes clientes, dentre eles Hering, Mob, C&A, Iódice, Carmim, Forum, Sandálias Ipanema, para marcas de decoração também como papéis de parede, além de colaborar desde então como designer para um bureau internacional de tendências em estamparia (projeto, aliás, que me inspirou muito nesse novo rumo).
Parecia sucesso, mas apesar da rotina intensa com projetos tão diferenciados acontecendo ao mesmo tempo, eu comecei a sentir um desgaste e certa desvalorização da profissão.
Estava vivendo da articulação de um design criado por outros, como se fosse mais uma ferramenta do que criadora, tentando suprir um mercado dependente de tendências estrangeiras e produção em massa. Tudo isso junto com questionamentos sobre nossos comportamentos, produção e consumo consciente e a real necessidade de colocar mais "coisas" no mundo.


Então em 2013 iniciei um projeto paralelo como escape: o Estúdio ABelha começou uma linha de produtos autorais, quase como uma sugestão de como seria legal se criarmos produtos sem precisarmos da aprovação de um mercado cheio de vícios.
Tentei resgatar o motivo da escolha dessa profissão, relembrando o porquê de "fazer estampas" e como eu realizei sonhos vendo minhas criações em grandes marcas ao mesmo tempo em que massacrei sonhos atendendo esse mercado.
Ser designer para mim é a consequência de uma vontade de propor soluções, criar diálogos com um público.
E é esse o atual propósito do Estúdio Abelha: eu conto histórias através de estampas autorais. Os produtos são mera consequência, como as páginas de um livro.
Hoje esse trabalho tem 3 anos, tem ganhado aos poucos um maior destaque e me ocupado com mais prioridade.
Estampas que falam sobre cinema, mitologia, literatura, histórias do cotidiano: tudo àquilo que me inspira e me dá vontade de contar com as minhas palavras para um amigo, pode virar estampa.
Chamo de estamparia narrativa: a minha versão dos fatos em imagens.
Dizem que é um mercado restrito, nada comercial, mas... será?! Gostaria de saber quantas pessoas conhecemos que tem questionado seus hábitos de consumo e significados. É tão restrito assim?
  

Enquanto isso, também mantenho meu  trabalho como designer de superfícies para outras marcas e empresas, porém com um novo posicionamento e seleção de projetos.
O foco agora é o desenvolvimento de estampas exclusivas que tragam conteúdo e informação através da narrativa do desenho, com o objetivo de agregar valor ao produto ou campanha do cliente.
Fazer da estampa um diálogo e não apenas um adorno.
Estou na luta ainda, tentando reeducar um mercado e apresentar as possibilidades.
Fui convidada para algumas palestras e workshops onde pude apresentar o meu olhar sobre a moda e a estamparia brasileira. O retorno que tenho recebido de alunos e jovens designers é maravilhoso, sem contar nos amigos e familiares que acreditam e incentivam mesmo sabendo que não é o caminho mais fácil, mas tenho certeza de que não poderia escolher outro.









Se quiser conhecer melhor:
http://loja.estudioabelha.com.br
https://www.facebook.com/EstudioAbelha
https://www.instagram.com/estudioabelha
www.estudioabelha.com.br

O post de hoje é a primeira história que recebi no Ela Chefia e fiz questão de iniciar com ela <3 Obrigada, Nina!



Meu nome é Nina Bogo, 23 anos, sou tatuadora e dona do meu próprio estúdio.
Comecei a tatuar ainda no meio da faculdade (sou formada em Design), em 2012. Logo consegui trabalhar em um estúdio conceituado aqui de Florianópolis. Foi lá que aprendi tudo. Era e ainda é uma carreira predominantemente masculina. Nesse estúdio eram 2 homens e eu. Muitas vezes clientes antigos do estúdio entravam lá, me viam e perguntavam ao dono se ele tinha contratado secretária nova. Demorou um tempo até ser reconhecida como artista e tatuadora e não como recepcionista/secretária do local. Por algumas divergências decidi sair de lá antes de perder a amizade com o dono, que é meu amigo até hoje.


Eu não fazia a menor ideia do que era preciso para abrir um negócio. Não sabia o caminho das pedras de alvará, abertura de empresa, representantes de material. Descobri tudo sozinha, pesquisando por conta própria. Aluguei uma sala no centro de Florianópolis e em março de 2014 nasceu o Alliance Tattoo Shop, hoje já com 2 anos de atividade. Desde o começo quis fazer uma proposta diferente. Geralmente quando se pensa em um estúdio de tatuagem, lembramos de cores escuras, caveiras, decoração e música pesada. No meu espaço é tudo branco e azul, se assemelhando a uma clínica de estética, a decoração é leve e a música ambiente é geralmente MPB. Além da minha namorada que é gerente de mídias sociais do estúdio, chamei uma outra menina pra tatuar (que já saiu, por motivos de falta de profissionalismo). Fundei o primeiro estúdio da região a ser comandado apenas por mulheres. Hoje tatuo sozinha, o estilo que domino é o de pontilhismo.


O começo é sempre conturbado. Na primeira semana que estava com as chaves na mão, o pedreiro contratado para fazer uma ligação de pia fez besteira e alagamos o prédio inteiro. Tive um prejuízo enorme, acabando com todo o dinheiro de reserva que eu tinha caso o estúdio demorasse para engrenar. Fiquei desesperada na hora, pensei em desistir, achei que nada daria certo. Mas talvez esse vazamento de água e o fim da minha reserva de dinheiro tenham servido pra dar um gás a mais e eu precisar fazer acontecer mesmo.

Uma dica que eu posso dar é planejar tudo antes de abrir. Calcular gastos (aluguel, iptu, luz, telefone, internet, mobiliário, materiais...), estimar faixa de lucro, fazer um plano de negócios completo. Foi graças a esse planejamento prévio que pude segurar as encrencas da reforma e continuar com o estúdio sem muito stress. Pra mulheres é especialmente difícil, pois precisamos nos provar muito mais do que os homens.

Hoje o fluxo do estúdio é constante, a agenda é bem movimentada e as pessoas me reconhecem pelo que eu realmente gosto de fazer. Já tatuei pessoas de outras cidades, estados e até países que viajaram para fazer comigo. Tem muita estrada pela frente, mas aquele frio da barriga do começo já passou e consigo traçar minhas metas de longo prazo sem medo.




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Florianópolis - Centro
❤ (48) 3012-3188

O tempo todo eu vejo estudos que comprovam que as mulheres estão cada vez mais abrindo seus próprios negócios. Se a gente procura o que os especialistas estão dizendo, é fácil encontrar matérias aos montes sobre o assunto.
A questão é: eu não preciso procurar matéria alguma que comprove isso. É só eu abrir o facebook que sou bombardeada de exemplos reais. De amigas, de conhecidas, de familiares, de amigas de conhecidas de familiares. De mulheres. Que estão em todo lugar, deixando sua marca por aí, cativando outras mulheres, botando a cara no mundo.

O Ela Chefia foi criado para compartilhar essas histórias. São vitórias de mulheres que fizeram acontecer e mostraram pra todo mundo e pra elas mesmas que sim, nós podemos! Nós podemos fazer e podemos inspirar também. E mesmo se não der certo, também podemos compartilhar esses aprendizados.
Queremos divulgar serviços feitos de mulheres para mulheres visando o bem-estar, a segurança, o empoderamento e tudo isso que faz parte do nosso mundo.

Participe com a gente e nos ajude a formar uma grande corrente de serviços feitos por mulheres incríveis: envie sua história para elachefia@gmail.com para ser publicada e compartilhada por aqui :) Faça sua história viajar e inspirar outras!